Sem palavras...

Day 72

Garmisch-Partenkirchen, Deutschland

Pronto, o dia que tanto esperavam chegou!

Vamos do princípio...

Sábado, acordar as 5:00h da manhã para se arrumar, colocar uma roupa bem quentinha e se preparar para uma viagem que não tinhamos planejado muito.

E pelo jeito, as não planejadas são sempre as melhores. Experiência que se adquire com o tempo.

Partimos em direção a Garmisch-Partenkirchen, uma cidadezinha que já tinha ido quando estive da primeira vez na Alemanha back in 2006, com os Peter-Schäfer, quando fomos passar 2 semanas na Austria. Digamos que foi mal planejado/checado os horários de trens, porque tivemos que trocar 5 vezes de estação, o que faz a viagem demorar ainda mais. Foram, no total, 6h, que passamos entre conversando e se conhecendo melhor e correndo feito loucos atrás de assentos e do trem certo.

Não mencionei ainda, mas na viagem foram: eu, Carol Curi, Leon, Carol, Bia, 2 Colombianas, 1 Chinês doido e empolgado e o Rafael. Tirando os de nacionalidades especificadas, somos todos brasileiros, e com exceção de mim e da Carol Curi, os outros são da (CHUPA)Poli.

Enfim, chegamos na cidade, mais ou menos meio-dia e já estávamos morrendo de fome. E na estação, para a alegria da garotada, tinha um BK salvador, onde comemos prazerosamente.

Depois disso, fomos buscar informações de como subir nos Alpes. Sim... ALPES! Mas os alemães, com direito a subida até o Zugspitze, o ponto mais alto da Alemanha.

E vamos lá no posto de informações.

Quando chegamos, quase caimos de costas. 35,- EUR para subir e descer de tr

em até o topo. Que facada!!! 35 foi o número do dia, tudo era 35 pra gente. O trem ai do lado custa 35,- EUR para você poder andar, a foto custa 35, respirar custa 35, andar, comer, falar, tudo era 35,- EUR.

Foi engraçado nas primeiras 20 vezes... Depois começou a ficar triste. Mas só até quando chegamos ao primeiro bondinho.

Meu, que medo! Agora, de fato, minha acrofobia foi confirmada. Infelizmente... as pernas tremiam e não eram de frio, mas depois de um tempo me acostumei e comecei a curtir. O mais foda foi que depois da segunda torre, você não conseguia mais ver o cabo de aço do bondinho, e fora os sustos quando passam por essa torre, parece que vai despencar! Mas graças a engenharia, (obrigado!) a gente chega são e salvos lá em cima.

E corre pra ver tudo... WOW! Era só isso... WOW! Única coisa que conseguia falar. WOW! Sensação maravilhosa, paisagem lindíssima, tanto que o frio nem fazia diferença. Acho que as fotos não passam nem perto a mesma sensação de estar lá em cima.

Pra ter certeza que a gente foi, tínhamos que tirar uma foto mostrando o cume. A cruz sinaliza o ponto mais alto. E é alto heim! Pelamordedeus! E venta... e faz frio e é lindo e valeu a pena os 35,- EUR, valeu a pena 6h de viagem, tudo valeu a pena.

Mas como alegria de pobre dura pouco, tínhamos logo que ver os outros lugares, não só o mirante principal, mas também a estação de esqui que tinha pra baixo e brincar um pouco da neve, porque para as Caróis era a primeira vez que iriam ver neve.

E lógico que teve guerrinha né! E muitos tombos... escorregadio e perigoso, já pensou cair lá de cima??? Medo...

Mas enfim, foi uma das melhores viagens.

Pena que 4h no topo é pouca coisa para aproveitar, da próxima, vamos ficar mais tempo, porque vale a pena.

E na volta, todos mais uma vez derrotados, mais 6h de viagens e algumas dobras de espaço-tempo, mudando de dimensão, quando perdiamos noção de onde estávamos... Chegamos no final, quase 1h da manhã em casa, com um sorriso largo estampado no rosto, que valeu a pena o dia.

Quero mais dias assim...

Adele!